Quando uma criança demonstra através de seu corpo que está alegre, feliz,
demonstra querer ou buscar alguma coisa... Quando uma criança percorre a
escola para chegar ao refeitório, tendo toda a noção do espaço que irá
fazer... Quando na Educação Física ela dribla os adversários para fazer o
gol, calculando a distância, a força e então chuta a bola... Quando uma
criança na frente de um papel, e com lápis coloridos desenha seu corpo e
todo um espaço a sua volta... Em todas essas situações e em qualquer outras
que envolvam movimentos, pode-se falar em psicomotricidade. Segundo Goretti
(2009) o termo psicomotricidade aparece, pela primeira vez, no discurso
médico, no campo da Neurologia, quando, no século XIX houve uma
preocupação em identificar e nomear as áreas específicas do córtex
cerebral segundo as funções desempenhadas por cada uma delas. E foi no
século XX que ela passou a desenvolver-se como uma prática independente e,
aos poucos, transformar-se em ciência. A Psicomotricidade começou a ser
praticada no momento em que o corpo deixou de ser visto apenas como um pedaço
de carne, para ser algo indissociável do sujeito. A prática mais
especificamente psicomotora começou em 1935, com Eduard Guilmain, que
elaborou protocolos de exames para medir e diagnosticar transtornos
psicomotores. Hoje para Almeida (2006) psicomotricidade é a ciência que
estuda o homem através do seu corpo em movimento em relação com o mundo
externo e interno, é a interação que o indivíduo tem de perceber, atuar e
agir com o outro e com os objetos. Segundo Goretti (2009) psicomotricidade é
um dos instrumentos mais poderosos para que o sujeito expressa seus
conhecimentos, idéias sentimentos e emoções e se constitua como um sujeito.
Para Fonseca (2009) psicomotricidade é uma prática que contribui para o
pleno desenvolvimento da criança no ensino-aprendizagem, que favorece os
aspectos físicos, mental, afetivo-emocional que contribui para a formação
da sua personalidade.
Com base nesses três autores a psicomotricidade tem apenas um objetivo, fazer
com que a criança se interage com os outros e com os objetos possibilitando
assim o seu crescimento não só físico como cognitivo, afetivo e corporal.
No qual a psicomotricidade deve ser trabalhada em casa e principalmente na
escola. De acordo com Almeida (2006) para se
trabalhar psicomotricidade no ambiente escolar não precisa haver recursos
caros e nem tecnológicos, basta somente a escola ter uma junção de fatores,
tais como concepção, comportamento, compromisso, materiais e espaços. Almeida
(2006) descreve cada um a seguir:
a.
Concepção: o trabalho necessita
ser planejado, pensado e reavaliado todos os dias, precisa haver uma meta
que se pretende alcançar, o professor saberá o que foi alcançado e o que
pode fazer para melhorar mais o desempenho dos alunos, ele não deve somente
ficar usando técnicas sem ao menos saber o que se pretende fazer com ela,
pois assim ficará frustrado por não ter objetivos concluídos.
b.
Comportamento: o comportamento do
professor que se trabalha psicomotricidade é aquele que deve estar atento a
todas as ações executada pelos alunos, intervindo nas atividades com
objetivos psicomotores. Quando os alunos estiverem realizando atividades,
eles precisam ter relações com os outros, que permitirá a socialização
e a humanização, para isso o professor deve fazer o papel de um observador
e não de um professor autoritário que repreende a todo momento nas
relações aluno/aluno, o professor irá repreender quando houver
necessidade. Almeida (2006, p. 21), coloca que “o comportamento é o
combustível que move as relações diárias de um professor que quer
construir coletividade na multiplicidade dos seres com as diferenças de
cada um”.
c.
Compromisso:
quando o professor planeja suas aulas ele não terá seu tempo
desperdiçado, mas sim terá um aproveitamento do trabalho alcançado, pois
não havendo planejamento o professor fica perdido, surgindo assim o
descompromisso.
d.
Materiais: por si só não modifica
nada em um ambiente, precisa haver intervenções do professor.
e.
Espaços: são constituídos de uma
estrutura física; salas, quadras, pátios, refeitório e outros. Se os
espaços não exercem nenhuma ação, movimento sempre será um espaço
vago. Há vários ambientes que pode se dizer que é um espaço educativo,
mas para isso o professor deve usar todos os recursos, materiais ali
presentes.
Para Almeida (2006, p. 23), “um supermercado pode ser um excelente ambiente
educativo caso o professor saiba explorar toda riqueza existente ali”. Assim
para a psicomotricidade ser desenvolvida, precisa de ambientes o qual dará a
oportunidade da criança explorar e construir referências sobre si mesma e
sobre o que a rodeia, é neste ambiente que a criança vai viver uma variedade
de faz-de-conta. Terá oportunidades ainda de testar, errar e concluir,
tirando assim suas próprias conclusões, porque neste momento ela está
construindo seu conhecimento. Lembrando que ambientes não são apenas
espaços que existem materiais, mas sim espaços composto por: recursos,
ações, pessoas, relações sociais e exploração coletiva, e nestes
ambientes a psicomotricidade poderá ser desenvolvida de forma a melhorar
todas as capacidades infantis.
Barros, Ferreira, Heinsius (2008) colocam que o termo psicomotricidade
para alguns professores está ligado somente a coordenação global, o
equilíbrio, a lateralidade, a coordenação motora fina e outros aspectos
funcionais englobando como parte psicomotora, sem nenhum objetivo a ser
alcançado, dando apenas como métodos abstratos. Portanto a psicomotricidade
tem um papel muito importante na prevenção da educação infantil,
contemplando o desenvolvimento, partindo do movimento do corpo e envolvendo a
fase não-verbal da criança, possibilitando a construção do psiquismo,
interagindo com tudo e com todos que a rodeia. Hoje na educação infantil
acontece uma queima de etapas, onde os professores esquecem- se do lado
emocional, e do lado do brincar, ocasionando problemas emocionais e motores,
que mais tarde irão aparecer no comportamento do indivíduo. Os professores
precisam enxergar a criança em três dimensões, a corporal, a afetiva e a
cognitiva, proporcionando um desenvolvimento evolutivo. Para o ensino da
alfabetização os professores ainda tem aquela antiga concepção que para se
ensinar como se faz a letra “E” é ditando “vai lá em cima faz uma
voltinha e desce” tendo essa escrita como base se faz necessário a
psicomotricidade, pois os movimentos e a alfabetização caminham de mão
juntas, por isso em vez de os professores ficarem ditando como se faz as
letras, é melhor que levem os alunos para o pátio para que as crianças
passem por cima dos traçados no chão, ou até mesmo construíam letras com
massinhas de modelar, pois os exercícios que são manipulados com toques pelo
próprio corpo, facilitam a percepção das formas. São muitas formas de se
trabalhar a psicomotricidade para que ela se torne importante no método de
alfabetizar, e ajude a prevenir problemas maiores. Xavier (2004 apud
Oliveira, 1997, p. 36) afirma que:
A psicomotricidade se propõe a permitir ao homem sentir-se bem na sua pele
permitir que se assuma com realidade corporal, possilitando a livre
expressão de ser. Não se pretende aqui considerá-la como uma panacéia
que vá resolver todos os problemas encontrados em sala de aula. Ela é
apenas um meio para auxiliar a criança superar suas dificuldades e prevenir
possíveis inadaptações.
Segundo as concepções Walonianas (1995 apud
Barros, Ferreira, Heinsius, 2008) tudo o que foi vivenciado pela
criança anteriormente irá refletir nas experiências futuras, modificando e
transformando em representatividades.
Para que a psicomotricidade seja eficaz na Pratica Escolar e possa contribuir
para ao processo de aprendizagem é preciso que o professor acredite no
potencial das crianças, respeitando sua individualidade, sabendo que as
dificuldades, obstáculos e as insatisfações fazem parte da caminhada
escolar, por isso deve oferecer atividades e oportunidades para que a criança
comunique, crie e se expresse emocionalmente e fisicamente, para o crescimento
pessoal e construção da sua autonomia, despertando assim o desejo de
descobrir e aprender por meio da interação com o mundo. Para
Barros, Ferreira, Heinsius (2008) a aprendizagem é então entendida como um
percurso que a criança deseja percorrer para buscar uma auto-realização.
Para que a auto-realização seja então alcançada pela criança o professor
deve ser o mediador da aprendizagem, possibilitando que a criança construa
seu caminho e se encontre nele, ter clareza e objetivos nas suas atividades e
nas regras estabelecidas, e respeitar a democratização do grupo amenizando
os conflitos gerados, ponderando suas propostas de acordo com cada faixa
etária favorecendo o avanço da aprendizagem cognitiva. Um dos objetivos das
aulas de psicomotricidade é estimular o desenvolvimento psicomotor das
crianças, por meio de jogos, brincadeiras e atividades que as crianças
vivenciem com grande prazer, favorecendo a ligação do real e o imaginário.
Segundo Almeida (2006) existem várias atividades que poderão contribuir no
desenvolvimento da criança dentre elas estão:
-
Coordenação motora ampla. É a organização geral do ritmo, ao
desenvolvimento e as percepções gerais da criança. É o trabalho que
vai apurar os movimentos dos membros inferiores e superiores, podendo
desenvolver algumas atividades como: fazer imagens do corpo em tamanho
natural; fazer pinturas no corpo com o pincel; entrar em caixa de papelão
grande, pequena e média; jogar bexigas para o alto sem deixar cair no
chão; brincadeiras de morto- vivo, estátua, esconde-esconde, passar
anel, pular corda e outras.
-
Coordenação motora fina. É a coordenação dos trabalhos mais
finos, que podem ser executados com a ajuda das mãos e dos dedos,
garantindo um bom traçado de letra. No qual o professor poderá
desenvolver: recorte de tiras de papel na revista com o dedo; desenhos e
pinturas com tinta ou giz de cera em vidros; fazer bolinhas com papel
crepon, jornal; dobraduras; brincadeiras de amarelinha, futebol de botão,
corrida de ovo na colher, amarrar e desamarrar, tampar e destampar garrafa
pet e outras.
-
Lateralidade. É a capacidade que a criança tem de olhar em todas
as direções com idéia de espaço e mínima coordenação, que aos
poucos vão descobrindo que seu próprio corpo pode realizar mais de um
movimento ao mesmo tempo em lados diferentes. Neste processo o professor
ajuda a criança a desenvolver a lateralidade em todas as partes do corpo
e quanto ao ato de escrever o professor deve deixar a criança livre sem
ao menos estabelecer um meta que mão ela deverá escrever, isso é uma
escolha própria da criança, que a favorece na decisão do que é melhor
e de sua melhor habilidade. O professor poderá desenvolver: comandos para
a criança seguir para ambos os lados; caça ao tesouro com seguimentos de
setas; faça bolas de papel e peçam que joguem primeiramente com a mão
esquerda e depois com a direita; corridas com materiais para serem
equilibrados com a mão esquerda e direita; brincadeiras de basquete, tiro
ao alvo e outras. “Quanto mais forte for a referência e o treino, mais
desenvolvidas serão as diferentes partes que compõem o todo. No entanto,
deve-se trabalhar com muita calma para respeitar o tempo das crianças”
(ALMEIDA, 2006, p. 61).
-
Desenvolvimento de percepção musical. Refere-se ao
desenvolvimento de talentos, que é um trabalho voltado para estimular as
questões que abrangem a musicalização, desenvolvendo a aprimoração da
audição para o reconhecimento e a prática da fala. Sendo assim a
música será mais um ponto o qual contribui para o desenvolvimento da
criança, trabalhando vários tipos de sons e músicas: músicas
folclóricas; sons da natureza (vento, chuva, trovão, raio e mar); sons
do próprio corpo (rir, chorar, espirros, tossir, bater os pés, bater as
mãos e outros). Outra maneira prazerosa de trabalhar a música é a
construção de bandinhas com sucatas; chocalhos (com garrafas pet, lata
de leite em pó); pratos e bumbos (com tampas de lata de tinta); tambores
(com embalagens de papelão);
-
Desenvolvimento de percepção olfativa. É a percepção que ajuda
a criança no reconhecimento do mundo dos perfumes e sabores: recolher
plantas diversas, amassá-las e sentir o cheiro depois de algum tempo;
diferenciar os cheiros do cotidiano como: pó de café, perfumes, produto
de limpeza e outros; sentir o cheiro que exala da natureza.
-
Desenvolvimento de percepção gustativa. Auxilia no reconhecimento
dos sabores reais, descobrindo que cada alimento tem textura, sabor,
consistência e características diferentes. Para esse reconhecimento
utiliza- se os seguintes experimentos: provar alimentos exóticos
(estrangeiros); provar alimentos que antes nunca havia comido por dizer
que não gostava; degustar alguns alimentos de olhos fechados; diferenciar
entre o doce do salgado, o azedo, o amargo, o quente do frio, o picante do
condimentado.
-
Desenvolvimento de percepção espacial. O espaço é muito mais
que paredes, portas, janelas, ruas, casas, entradas e saídas, é saber
ter direções para onde ir. Por isso o espaço é um grande desafio na
infância, e na vida adulta pois precisa de um pleno domínio de
direção. A escola precisa de proporcionar a criança essas noções de
direção como ir na cozinha, ir ao banheiro, entrar e sair de ginásio,
de salas administrativas, nunca será possível conseguir todo o
desenvolvimento das noções espaciais trabalhando apenas com papel ou
atividade em quadra. É necessário pensar e aceitar que é no espaço
social, o desenvolvimento mais fértil e mais consistente em relação a
esta idade. Assim fazer passeios com as crianças pela cidade, shopping,
passear de ônibus se faz necessário na prática do professor, por mais
que seja desafiador para ele, é necessário para o desenvolvimento
intelectual das crianças, para a realização de algumas atividades que
descreve: encontrar palavras em caça-palavras; encontrar saídas em
labirintos em papel impresso; encontrar ruas em um mapa. Algumas
brincadeiras como: corrida de ovo na colher; pular corda; cabra- cega;
amarelinha; tiro ao alvo; estafetas com arcos.
-
Desenvolvimento de percepção temporal. É uma tarefa árdua como
diz Almeida (2006, p. 93):
A
noção de tempo, por exemplo, é bastante complicada para que uma
criança assimile. Quantos pais quase enlouquecem quando percebem
que seus filhos não lhes obedecem. Chamar ou avisar uma criança
que está no quarto brincando pode dar conta que estamos falando:
a mãe grita da cozinha para a criança que está no quarto
(Filha, em 10 minutos sairemos para a escolinha. Arrume suas
coisas e pegue sua mochila).
Deve-se
levar em conta que a única noção de tempo que a criança tem é de
desenvolver os hábitos cotidianos como: dormir, acordar, tomar banho,
almoçar, jantar, ir à escola e outras atividades mesmo assim ela ainda não
sabe a hora que tem que realizar essas atividades, por isso quando a mãe diz
falta 10 minutos para ir a aula, amanhã viajaremos, essa assimilação ainda
não e feita pela criança, por isso pais educadores devem ser bastante
tolerantes nesta tarefa de tempo para a criança, desenvolver algumas
atividades poderão ajudar, como: usar o calendário para marcar as atividades
escolares por mês; relembrar o que aconteceu no dia anterior; contar e
recontar histórias e fazer perguntas sobre os acontecimentos; pedir que
coloquem em seqüência a história.
-
Desenvolvimento
da percepção corporal. O desenvolvimento do corpo e a percepção dele
se faz diferente em cada um embora sejamos muito semelhantes. Cada corpo irá
se desenvolver uma ou várias características que lhe serão particulares. O
prazer, a dor, a sensação e a percepção sempre irão acontecer com todos,
no entanto, a intensidade de cada um destes aspectos irá depender de
questões orgânicas, sociais e muitas das vezes emocionais pelas quais todos
nós constituímos. Entretanto o professor deve oferecer atividades para que a
criança faça suas próprias descobertas e tome consciência de seu próprio
corpo, levando em consideração que cada criança desenvolve num determinado
tempo e de forma diferenciada. Algumas atividades lúdicas e brincadeiras que
ajuda o desenvolvimento da percepção corporal: dobraduras; modelagem em
gesso; mímica; danças; morto- vivo; banho de jornal; brincadeiras na frente
do espelho.
-
Seriação
e classificação. Possibilita o reconhecimento de todos os materiais,
texturas, as formas e os conceitos que envolvem o espaço onde a criança
está inserida, as atividades que desenvolvem esta habilidade são: manipular
diversos objetos feitos de materiais como: plástico, isopor, ferro, madeira,
vidro, acrílico, algodão; separar os materiais de acordo com
características definidas; observar diversos materiais no fogo. Com as
atividades/brincadeiras a criança terá oportunidade de vivenciar ações
motoras de todos os níveis e estar estimulando sua psicomotricidade através
do movimento do corporal. Toda a educação psicomotora deve ser realizada
levando-se em conta as necessidades reais do indivíduo, partindo do simples
para o complexo. Além de proporcionar estímulos que devem ser harmônicos e
integrados na sua seqüência. Ressalta-se que todas as atividades descritas
devem estar relacionados diretamente com objetivo que o professor pretende
alcançar, a faixa etária, nível de desenvolvimento e espaço físico
específico e não somente como atividades isoladas, cabendo ao professor,
conhecer bem os seus alunos, lhes proporcionar atividades que possibilitem o
melhor desempenho psicomotor, lembrando que cada criança aprende de seu jeito
e no seu tempo, no qual o professor deverá primeiramente respeitar o tempo e
o limite de seus alunos.
Conclusão
Conclui-se
com este trabalho que os professores devem estar realmente compromissados com
as crianças, no qual é a fase mais importante para o desenvolvimento e
construção do sujeito. A psicomotricidade vem fazendo um diferencial nesta
etapa quando realizada com objetivos claros e concretos.
Nas
atividades psicomotoras os alunos revelam as mais diferentes emoções, tendo
a oportunidade de criar, expressar se por meio das brincadeiras, conhecer a si
mesma e as diferentes funções que o corpo realiza, conhecer o outro, e o
espaço.
Conclui-se
também que a psicomotricidade quando envolvida com aprendizagem, traz
resultados positivos, pois são através das atividades de movimentos que a
criança terá a oportunidade de desenvolver cognitivamente, pois com um
simples traçado de uma letra no chão, quando a criança passe por cima, ela
estará assimilando este movimento, e também com um simples modelar de uma
massinha, irá oportunizando a criança a movimentar seus punhos que muita das
vezes não se locomovem adequadamente, o que possibilitará a escrita da
criança quando entrar na fase de alfabetização. O corpo é o veículo para
a ação, para o conhecimento e para socialização. As experiências
corporais modificam o intelecto, a vida afetiva e as ações motoras dos
indivíduos. O corpo deve ser visto como um todo, pois nele estão todas as
tensões e emoções que caracterizam a evolução psicoafetiva de um sujeito.
Toda a educação psicomotora deve ser realizada levando-se em conta as
necessidades reais do indivíduo, partindo do simples para o complexo. Sem
dúvida uma criança que não conhece a si mesmo e suas potencialidades não
conseguirá também relacionar com si mesmo e com os outros, vivendo em mundo
isolado e distante, assim cabe a escola e a família estimular o movimento
através de brincadeiras e jogos, proporcionado assim uma vivencia corporal
ampla capaz de desenvolver capacidades física, afetivas e motoras.
Referências
-
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de.
Teoria e prática em
psicomotricidade: Jogos atividades lúdicas, expressão corporal e
brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak 2006.160p.
-
BARROS, Darcymires do Rêgo; ERREIRA, Carlos Alberto
de Mattos; HEINSIUS, Ana Maria. Psicomotricidade Escolar. Rio de
Janeiro: Wak, 2008. 296 p.
-
FONSECA, Vitor da.
A Psicomotricidade e o
desenvolvimento do ser humano. São Paulo. 1983. Disponível em: http://www.leoabreu.psc.br/02.htm,
Acesso em: 09 dez. 2009.
-
GORETTI, Amanda Cabral. “A Psicomotricidade”. Disponível em:
http://www.cepagia.com.br/textos/a_psicomotricidade_amanda_cabral.doc,
cesso em: 04 dez. 2009.
-
OLIVEIRA, Gislene de Campos.
Psicomotricidade: Educação e
Reeducação enfoque e Psicopedágogico. Petropólis. RJ, Vozes, 1997.